A reportagem do Diário Catarinense percorreu as principais vias de acesso às praias e comprovou: foram flagrados pelo menos cem veículos com placas de cidades diferentes. A maioria vem da Argentina e do Rio Grande do Sul.
Valdir Walendowsky, presidente da Santur, explica a invasão motorizada com um taxativo "fácil e mais barato". Nesses dois principais emissores de turistas, a distância que se precisa percorrer até Florianópolis não é muito longa e os custos com o combustível costumam pesar bem menos no bolso do que os gastos com passagens aéreas para todos os ocupantes do carro.


— A tendência é que, a cada temporada, o trânsito fique ainda mais pesado. No verão passado trabalhávamos na SC-401 com uma demanda de 60 mil veículos por dia, agora já estamos falando em 90 mil veículos por dia — diz o major da Polícia Militar Rodoviária, Fábio Martins.
O discurso se maximiza na alta temporada, mas segundo o doutor em Urbanismo e professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Elson Manoel Pereira, não dá para dizer que se sustente com esse único argumento. Em Florianópolis, a frota cresceu mais do que a população.

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