UFC Rio promete fazer história no Brasil

28/06/2011

A coletiva do UFC 134 realizada no Rio de Janeiro contou com a presença do presidente Dana White e boa parte dos lutadores nacionais e estrangeiros que integrarão o card principal do evento.

A cerimônia foi marcada por elogios de praxe do presidente do UFC, Dana White, ao Brasil, berço do
Vale Tudo, modalidade rudimentar que posteriormente deu origem ao MMA. Obviamente, os brasileiros foram os mais assediados e ressaltaram a vontade de encontrar a torcida no dia 27 de agosto, no HSBC Arena. Coube ao campeão dos médios (até 84kg), Anderson Silva, o elogio maior de White, ao ser considerado pelo chefão como “o maior lutador de todos os tempos no esporte”.

Os fãs que desejarem acompanhar de perto o desempenho dos astros nacionais outros vão precisar desembolsar entre R$ 275 a R$ 1.600 por um assento na HSBC Arena. As pré-vendas começaram quinta (16), e os lutadores locais deixaram claro que não pretendem desapontar a torcida. "Será um duelo entre a seleção brasileira e o resto do mundo", comparou Silva.

Dana White aproveitou para deixar claro que o retorno do UFC ao país (São Paulo já havia recebido o torneio em 1998) significa fortalecimento nas intenções de ampliar a presença da competição no Brasil. "O Brasil tem vários dos maiores lutadores de MMA e foi onde tudo começou. Viajamos por todo o mundo e talvez deveríamos ter vindo para o Brasil antes. Queremos ter eventos em todo o país, não só no Rio e pretendemos trazer também os “Fight Nights (eventos da marca destinados a revelar lutadores)”, declarou.

O UFC 134 será o primeiro a ter transmissão ao vivo por uma televisão aberta, a RedeTV!, o que deverá contribuir, segundo White, para ampliar a popularidade do esporte no país. Ao falar sobre o crescimento do MMA pelo mundo, o presidente do UFC usou como exemplo negativo o boxe. "No MMA há tantas formas diferentes de vencer. As lutas são tão empolgantes que é difícil uma pessoa optar pelo boxe depois de assisti-lo", alfinetou. 

Para Minotauro, que voltará no Rio após um ano e meio parado em função de três cirurgias, é a chance de realizar sonho. "Nunca lutei no Brasil, então não poderia deixar passar a oportunidade, por isso me esforcei para estar pronto", afirmou. Ao falar sobre a escolha de Brendan Schaub como adversário, o brasileiro aproveitou para fazer pequena provocação. "Ele está em ascensão e passa por momento muito bom. Quero pará-lo", alfinetou. O norte-americano retrucou. "Ele é muito bom, mas não tenho medo de encará-lo, seja em pé ou no chão."

Desafiante de Silva, o japonês Yushin Okami se mostrou sério durante a coletiva e não reagiu ao ouvir piadas referentes a sua nacionalidade. Ao ser questionado sobre as declarações do colega de treinos de Okami - e desafeto declarado do Spider - Chael Sonnen, White se limitou a dizer: "Sonnen é louco!". Silva também não quis alimentar a discussão. “Okami não escolheu treinar com ele (Sonnen), e sim com a equipe da qual faz parte, o Team Quest, que era o melhor lugar na opinião dele. “Cada um deve treinar onde achar melhor”, completou.

Volta por cima para ShogunO curitibano Maurício Shogun encara o UFC Rio como chance de deixar para trás a perda do cinturão dos meio-pesados para Jon Jones, em março. "A derrota faz a gente perceber os erros e aprender com eles. Assumo minha derrota e quero vencer Forrest (Griffin) para estar perto novamente do cinturão", disse. Apesar de ter vencido Shogun em 2007, Griffin sabe que terá dificuldades no novo desafio. "Naquela ocasião, era a estreia do Shogun e a vantagem era minha, mas agora ele terá a vantagem, por ser minha primeira luta no Brasil", comentou.

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